Ainda na sequência das explosões do paiol de Malhazine, o porta-voz do Ministério da defesa, o Sr. Joaquim Mataruca, disse ao semanário "Magazine Independente", de 12 de Abril de 2007, pág. 2, o seguinte e cito: "...Deixem a comissão trabalhar, nós também no Ministério estamos a trabalhar com lucidez, porque se tratou de um acidente e não de um crime, e estamos a fazer o nosso maximo, para minorar o sofrimento dos que perderam os seus familiares e os seus bens."( o destaque é meu). Sabe, Sr. Mataruca se se tivesse pautado pelo silêncio, talvez teria feito melhor figura. Aliás, o silêncio é o argumento mais difícil de refutar( vide "Trepar o País pelos ramos", pág. 17, do Dr. Elísio Macamo). O Sr. acha realmente que se tratou simplesmente de um acidente e não de um crime? Bom, na verdade, o Sr. Mataruca deve antes ler o relatório emitido pela Comissão encarregue de investigar as causas das recentes explosões do paiol de Malhazine e chegará a uma conclusão de que não se tratou, tal como advoga, de um simples acidente mas sim de um crime. Sabe, Sr. Mataruca, o nosso Código Penal, prevê o homicídio negligente. Leia, por favor, o artigo 368º do Código Penal e perceberá que há espaço para os responsáveis, talvez incluindo o Sr., responderem criminalmente. Sr. Mataruca, logo que concluir a leitura deste texto, pergunte, por favor, aos juristas do seu Ministério se o que eu disse aqui é verdade ou não e, se eles forem honestos, dirão, que é verdade. Adeus, Sr. Mataruca!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Belo texto, Ilídio.
Belo texto. Mais palavras prá quê?
Caro Egídio, muito obrigado. Na verdade e tal como dizes,"mais palavras pra quê?"
Enviar um comentário